O próximo passo de Sarah era se inscrever no trabalho. Ela teria que trabalhar em uma empresa de cobranças. Ligaria para os nomes das fichas atrasadas e cobraria deles. Se não atendessem, cortariam seus cartões. Prático, não? Sarah ligou para o número do panfleto. A Srta. Merris devia ser simpática. Sarah era ótima de dizer como as pessoas eram só pelo nome ou de vista. Aquele talento a ajudara muito em toda vida.
A ligação não foi muito longa.- Alô? - Perguntou uma voz amigável no celular, pelo jeito, era a Srta. Merris. - Quem fala?
- Olá - Falou Sarah. - Sou Sarah, prazer conhecê - la, Srta. Merris. Li o panfleto que dizia haver vagas na empresa Laitês e gostaria de me inscrever. Onde posso entregar me currículo?
- Para que currículos, querida? - Pergunta Srta. Merris. - Já está contratada! Por favor, me chame apenas de Mary, tudo bem? Passe amanhã na rua Bento Luiz, número 214, pode ser? A que horas está disponível?
- Tudo bem, Mary. Pode ser as 15:00 horas?
- Nos vemos lá. Até, querida.
- Tchau.
NO DIA SEGUINTE...
Sarah teve uma ótima conversa com Mary. Ela começou a trabalhar no mesmo dia. Todos a receberam com um sorriso de um canto da boca ao outro. Agora, Sarah tinha encontrado seu lugar. Quando terminou de fazer sua primeira ligação, veio uma mulher falar com ela.
- Olá, Sarah. - Falou ela. - Me chamo Emma. Emma Lombbardi. Dizem que a primeira ligação nunca esquecem.
- Oi Emma. E dizem que as primeiras palavras com alguém pode virar uma grande amizade. Será verdade?
- Veremos, então. Se nossa amizade durar até no apocalipse, este ditado é verdade.
Depois disso, as duas riram.
Um pouco depois, ouviu - se um estrondo na rua. Todos se apavoraram e foram lá ver o que era. Sabe o que era? Uma cratera enorme no chão.
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